Emília Belchior de Araúna nasceu em Caruaru no dia 2 de agosto de 1937. Fez o curso primário na cidade natal e, posteriormente, mudou-se para o Recife, onde concluiu seus estudos e se formou em Enfermagem.

Trabalhou no Recife, no Hospital da Polícia Militar e na Clínica Altino Ventura. Em 1960, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar na Clínica Chalet Olinda. Foi nesse local que teve a oportunidade de cuidar do jornalista Assis Chateaubriand, então embaixador do Brasil na Inglaterra, que havia sido acometido por uma trombose dupla. Ela permaneceu ao lado de Chateaubriand até seu falecimento, ocorrido no dia 4 de abril de 1968.

Durante esse período, Emília viajou com o jornalista para diversos países, sempre em busca dos mais recentes avanços médicos no tratamento de sua condição. Sua dedicação e empenho acompanharam Assis Chateaubriand em momentos cruciais, provando o laço de confiança e profissionalismo entre ambos.

Assis Chateaubriand, conhecido como “o Magnata da Comunicação”, foi um dos pioneiros da mídia no Brasil. Ele fundou a primeira emissora de televisão do país e possuía diversas emissoras de rádio espalhadas por todo o território nacional. Além disso, Chateaubriand era proprietário dos Diários Associados, um conglomerado de jornais que se espalhava por diversas regiões do Brasil. Natural da Paraíba, ele também foi senador pelos estados da Paraíba e do Maranhão.

A vida e a trajetória de Assis Chateaubriand foram imortalizadas no livro Chatô: O Rei do Brasil, escrito pelo jornalista Fernando Morais, que retrata a importância de Chateaubriand na comunicação brasileira e suas relações com o poder.

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