Nesta data, em 25 de janeiro de 1959, nascia em Caruaru o cantor e compositor Petrúcio Amorim, conhecido como o Poeta do Forró. Sua carreira começou em 1979, quando venceu o Segundo Encontro Latino-Americano de Folclore com três composições, cujos prêmios foram entregues por Luiz Gonzaga. A partir daí, teve sua primeira música gravada, “Confissão de um Nordestino”, interpretada por Azulão.
Durante a década de 1980, Petrúcio estabeleceu parcerias marcantes, como com Jorge de Altinho, que resultaram em clássicos como “Confidências” e “Disfarce”. Em 1984, lançou seu primeiro LP, Doce Pecado, mesclando diversos ritmos nordestinos com influências modernas. Nos anos seguintes, consolidou sua carreira como compositor, criando sucessos em parceria com Novinho da Paraíba, como “Estrela Cadente” (1987) e “Nem Olhou pra Mim” (1988), esta última imortalizada na voz de Alcymar Monteiro.
Em 1995, lançou seu primeiro CD, Petrúcio Amorim – 15 Anos de Forró, que consolidou músicas como “Meu Cenário”, regravada mais de 40 vezes. Outro grande sucesso veio em 1996, quando Flávio José estourou com “Meu Munguzá”, rebatizada como “Tareco e Mariola”, uma canção que revisita a infância de Petrúcio no bairro do Vassoural e homenageia o Mestre Osvaldo.
Ainda em 1996, recebeu a tradicional homenagem de Caruaru, com a celebração do São João Petrúcio Amorim, um reconhecimento reservado a grandes personalidades nascidas na Capital do Forró.
Nos anos 2000, lançou álbuns como A Festa do Forró (2000) e Deus do Barro (2004), este último com participações de ícones como Dominguinhos e Naná Vasconcelos. Canções como “Anjo Querubim” e “Tareco e Mariola” foram amplamente regravadas, solidificando ainda mais seu legado na música nordestina.
Petrúcio Amorim é sempre presença garantida no São João de Caruaru, o maior São João do mundo. Hoje, ele será homenageado pelos radialistas Tavares Neto e Paulo Sobral na Rádio Cultura do Nordeste de Caruaru.