A noite dessa quinta (5), no Polo Azulão, foi marcada por muito rock and roll. E mais ainda: rock and roll com sotaque caruaruense. É que o polo de animação, dedicado à música alternativa, recebeu a primeira das três noites de apresentações do Festival Rock Azulado. Uma iniciativa da Fundação de Cultura de Caruaru que busca fortalecer o gênero musical na cidade.
Primeira atração da noite, a banda Amanan apostou em um repertório que mesclou músicas autorais, como ‘Outro dia’, com grandes sucessos do rock e do pop-rock, nacional e internacional. O resultado foi um show que agradou admiradores do gênero musical, de diferentes estilos, que ocuparam o Polo Azulão desde muito cedo.
A vocalista da Amanan, Wes, destacou o surgimento do grupo, há pouco mais de um ano, com um objetivo bem definido: investir no rock autoral caruaruense. E, claro, conquistar espaços que, para ela e todos os outros membros, pareciam apenas um sonho. Um sonho que se transformou em um projeto coletivo que, por sua vez, ganhou mais um capítulo nessa quinta (5).
“Nós reunimos os músicos e montamos a banda. E todos vestiram a camisa do rock autoral. E estar aqui hoje, abrindo o Festival Rock Azulado, é a realização de um sonho. Há um ano e meio, nós não acreditávamos que estaríamos aqui hoje. O sentimento é o de que estamos fortalecendo ainda mais a cena do rock and roll”, destacou Wes.
Na sequência, foi a vez da banda Viatura apresentar um repertório recheado de vocais agressivos, que marcaram praticamente toda a apresentação. Até que, no fim do show, mesclaram o rock com acordes do baião, lembrando que o polo alternativo do São João de Caruaru carrega o nome do ‘pequeno-gigante Azulão’.
Kha-Ruá fez a última das três apresentações da noite que concorrem no Festival Rock Azulado. Mostrou que, na Capital do Forró, o Polo Azulão está sendo transformado, ao menos nas quintas, no ‘Polo do Rock’. E que a banda, composta por diferentes gerações de admiradores do gênero musical, está decidida a levar o título.
Para encerrar a noite, uma banda que é referência para muitas das que estão concorrendo no festival: Sombras dos Anjos. Eles, que têm como marca os tributos à Legião Urbana, iniciaram o repertório com ‘Que país é esse’, mobilizando a plateia para cantar, em uma só voz, esse e outros grandes sucessos de uma das maiores bandas de rock do país.
